JOALHARIA
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O Diamante representa o que há de mais duro, raro e eterno. Jóia, adorno ligado ao poder ou instrumento de alta tecnologia o diamante tem o poder de exercer um fascínio sem igual.

Matéria natural por excelência (carbono puro), a mais brilhante e preciosa, simboliza o vértice onde se entrelaçam a arte, a ciência e os sonhos – as ciências na complexidade do seu estudo, a arte na sua vocação mais bela e os sonhos no mistério da sedução que suscita.

CRITÉRIOS DE QUALIDADE

Quatro factores convencionais explicam as diferenças nos preços:
Cor, Massa, Pureza e Lapidação.



COR

A ausência de cor no diamante é diretamente proporcional ao aumento do seu valor.

Os diamantes não são incolores? A verdade é que nem todos o são.

Existem dois extremos, ambos considerados como “uma boa cor” pelos diamantários: as pedras verdadeiramente incolores e as verdadeiramente coloridas (mesmo assim diamantes). As primeiras são classificadas por uma escala internacional que varia entre a letra D (incolor) até a letra Z (a menos incolor). Para além deste intervalo passa-se para o domínio dos diamantes de cor. A estes diamantes de cor definida os anglo- Saxónicos chamam-lhes fancies. São descritos por cor, com algumas matizes, menos subdivisões, são mais recentes e o seu valor aumenta com a intensidade da sua cor.



MASSA

Logicamente, quanto maior for o seu volume mais elevado é o seu preço.

A massa é expressa em quilates (unidade de medida de peso que equivale a 0,2 gramas).

Fala-se em massa e não em peso porque o peso resulta do efeito da gravidade sobre a massa, e devido ao facto da gravidade variar (pouco mas varia) entre os diferentes pontos do globo, foi escolhida a massa (sempre constante) para representar a unidade de escolha nas transações de diamantes.

O preço dos diamantes aumenta exponencialmente em função da massa, ou seja, o preço por quilate é mais alto quanto maior for o tamanho da pedra.

Este é o único critério de classificação não avaliado pelo homem mas sim por uma balança muito sensível e que tem que ser calibrada consoante o local do globo onde se encontra.





PUREZA

Quanto mais “puro” for um diamante, mais elevado é o seu preço. A presença ou ausência de inclusões, fraturas ou defeitos ópticos de qualquer tipo não é tudo para determinar a sua qualidade quanto à pureza. A sua natureza, as suas dimensões, a sua posição na pedra, e sua cor ou contraste afetarão a aparência da pedra, logo a sua classificação.

À semelhança do que acontece para a cor, existe uma escala internacional (em baixo reproduzida) que de acordo com o impacto das caraterísticas detetadas na pedra a classifica quanto à sua pureza. A avaliação do grau de pureza de uma pedra (sempre sujeita a um elevado numero de parâmetros),é provavelmente, a operação de classificação do diamante mais difícil de automatizar e onde a experiência do classificador se torna fundamental.

A Escala internacional de pureza do diamante determinada através da observação do diamante com uma lupa de ampliação 10 X (com base nas equivalências GIA-CIBjO* aprovadas a 9 de Março de 1977)




LAPIDAÇÃO

O diamante tem que brilhar (e apesar de serem iguais nas restantes classificações podem não brilhar da mesma maneira). Logo, a maneira como foi lapidado, a sua simetria, polimento e proporções, tudo aquilo que potencia o seu brilho e contribui para a sua beleza influencia o seu preço. É a lapidação que desvenda as qualidades ópticas da pedra e valoriza as suas tão apreciadas propriedades. No caso do diamante, o alcance do brilho é dificultado pela extrema dureza da gema, que só pode ser lapidada com o seu próprio pó. Além disso, a sua escassez associada à perda de boa parte do seu volume aquando da lapidação, explicam em parte, a demora e o complexo processo da sua evolução desde o seu estado natural até ao objecto de arte trabalhado tão desejado.

Contrariamente à determinação da massa, as classificações de cor, pureza e lapidação são muitas vezes difíceis de estabelecer. Podem levar a discussões acesas no seio de um mesmo laboratório, e também de um laboratório para outro. São matéria de opinião muitas vezes não consensual, e para as melhores pedras, é requerido o parecer de vários especialistas experientes, optando-se por vezes por uma solução de compromisso.